sábado, 22 de outubro de 2011
kauhola Point Lighthouse, Havaí
via http://www.premierphotographer.com
Este belo Farol foi demolido em 2009, pois sua estrutura fora comprometida por um terremoto ( a faixa de terra recuou vários metros). Em seu lugar foi inserida uma luz monopolo, a uma distância próxima do antigo Farol.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Farol, um poema
Na escuridão das águas de minha vida
passei a infância tentando navegar.
As vezes parecia rio, as vezes parecia mar,
outras vezes calmaria e outras, tormenta.
Mas vida seguia assim, como num mar escuro.
Sem destino certo, sem vida sendo vivida.
Sem esperança de viver coisa alguma.
Todos os projetos foram esquecidos.
Não tinha a maior graça da vida.
Viver aquilo pelo qual se pudesse morrer
Eu vivia tudo que desse pra viver.
Finalmente senti que não tinha graça a vida.
Flutuei à deriva toda a juventude.
Gastando as forças sem viver.
Nada produzi, nada conquistei.
Se foram mar afora as amizades que ganhei.
Há quem me dera um farol naquela época.
Não perderia tanto tempo da infância.
Não viveria morrendo sem pressa.
Não teria tanto para me arrepender!
Já agora porém, há uma luz na escuridão do mar.
Estando eu no limiar dessa idade.
Sei que posso agora navegar.
Uma direção agora eu tenho, posso me lançar.
Sei a onde ir, sei onde vou chegar.
Marcos André (Esperando ver o Mestre)
Fonte: http://umtempodepaz.blogspot.com
passei a infância tentando navegar.
As vezes parecia rio, as vezes parecia mar,
outras vezes calmaria e outras, tormenta.
Mas vida seguia assim, como num mar escuro.
Sem destino certo, sem vida sendo vivida.
Sem esperança de viver coisa alguma.
Todos os projetos foram esquecidos.
Não tinha a maior graça da vida.
Viver aquilo pelo qual se pudesse morrer
Eu vivia tudo que desse pra viver.
Finalmente senti que não tinha graça a vida.
Flutuei à deriva toda a juventude.
Gastando as forças sem viver.
Nada produzi, nada conquistei.
Se foram mar afora as amizades que ganhei.
Há quem me dera um farol naquela época.
Não perderia tanto tempo da infância.
Não viveria morrendo sem pressa.
Não teria tanto para me arrepender!
Já agora porém, há uma luz na escuridão do mar.
Estando eu no limiar dessa idade.
Sei que posso agora navegar.
Uma direção agora eu tenho, posso me lançar.
Sei a onde ir, sei onde vou chegar.
Marcos André (Esperando ver o Mestre)
Fonte: http://umtempodepaz.blogspot.com
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